Plantas medicinais: ora-pro-nóbis
Palavras-chave:
Ora-pro-nóbis, Plantas medicinaisSinopse
O ser humano, bem como grande parte dos demais animais, sempre fez uso de plantas para as mais diversas finalidades, entre as quais a alimentação e a cura de moléstias e doenças. Na farmacopeia indígena americana entrava um grupo de plantas desconhecidas em outros continentes: as cactáceas. A imensa família Cactaceae, com mais de 100 gêneros e inúmeras espécies, possui apenas um gênero que ocorre na África e ali somente algumas espécies: Rhipsalis. Tal gênero, no entanto, tem a maior parte de suas espécies na América, portanto, era em nosso continente que a diversidade florística da família era explorada. Apenas para ilustrar a importância deste grupo, podemos citar a produção de frutos como a pitaia (espécies de Selenicereus) e o figo-da-índia [Opuntia ficus-indica (L.) Mill.], o uso como planta medicinal do mandacaru (Cereus jamacaru DC.) e da ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Mill.), alucinogênico da mescalina obtida do peiote [Lophophora williamsii (Lem. ex J.F. Cels) J.M. Coult.] e o cultivo da palma-doce ou cacto-da-cochonilha [Opuntia cochenillifera (L.) Mill.], sobre a qual é criada a cochonilha (gênero Dactylopius), produtora de um corante natural vermelho. Isso, sem levarmos em conta o uso ornamental, tanto em projetos paisagísticos como em coleções. Esta obra faz parte da "Série Produtor Rural", editada pela Divisão de Biblioteca da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"/USP, na qual os autores ressaltam os saberes que podem contribuir para o surgimento de uma agricultura moderna que reduza o impacto negativo do homem no meio.
Downloads
Downloads
Publicado
Séries
ISSN online
Categorias
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License.