Francisco de Oliveira : questões, diálogos, depoimentos
Palavras-chave:
Intelectuais – Brasil, Sociólogos – Brasil, Política social – BrasilSinopse
Depois de um ano e alguns meses de ausência de Francisco de Oliveira, nosso Chico, o Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania (Cenedic), que foi fundado e alimentado intelectualmente por ele, prestou-lhe uma homenagem, rememorando sua produção e os momentos de convívio e diálogo que marcaram nossos encontros, seminários, projetos e livros. Rememorar e reler as obras de Francisco de Oliveira, que ocupa um lugar de destaque no pensamento e na produção das Ciências Sociais nacionais, acaba sendo uma recuperação – nem sempre fácil – da história social e política do país. Uma biografia não autorizada do Brasil – aliás, título de sua última obra – pode ser encontrada nos vários momentos e temas de sua produção. No seminário que realizamos em sua homenagem, de encerramento emocionado e sensível, rememoramos em conjunto os sentimentos que então nos tornavam, de certo modo, partes de uma mesma família: “somos filhos fundadores”, “somos todos filhos de Francisco”. Filiações, vínculos, saudade, certo, mas também um conjunto de ideias, proposições, provocações, idas e vindas que foram sendo identificadas pelos depoimentos e textos no decorrer do evento de novembro de 2020. Essa variedade de leituras, essa identificação de diálogos com outros pensadores e cientistas sociais, esse novelo de heranças e de lembranças parece conter um tesouro que agora partilhamos numa forma escrita. Esse tesouro reside na crítica sem ponto de repouso, em uma inquietação intelectual permanente, em um inconformismo com o que está dado, em uma escolha das leituras a contrapelo que vão da Crítica à Razão Dualista, de 1972, até os últimos textos sobre a tragédia brasileira.
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